Chá de Cajú: Emagrece? É Bom Para Diabetes? Benefícios

Chá de Cajú: Emagrece? É Bom Para Diabetes? Benefícios

Chá de cajú: o cajueiro é uma árvore tipicamente brasileira, com origem nas regiões Norte e Nordeste do Brasil e que requer um clima tropical para que possa se desenvolver.

O cajueiro é muito cultivado em climas tropicais, principalmente no Brasil, Índia e alguns países africanos, como Moçambique, Tanzânia e Quênia.

Chá das Folhas e Cascas do Cajueiro:

As cascas e folhas do cajueiro produzem um chá com propriedades curativas e que pode trazer diversos benefícios ao nosso organismo, garantindo uma saúde mais forte e equilibrada.

chá de cajú

Chá de Cajueiro Benefícios:

Esta planta é rica em vitamina C, fibras, proteínas e ferro, o que a torna um remédio natural poderoso para o auxílio no tratamento de diversas doenças, desde simples dores de garganta à diabetes, além de possuir propriedades que fazem do seu fruto um genuíno cicatrizante.

Além de possuir a vitamina C, o cajueiro possui licopeno e betacaroteno, fortalecendo o sistema imunológico, tem ação antioxidante, auxilia na prevenção do câncer de próstata e pulmão.

Ajuda no bom funcionamento do intestino e no controle da sensação de saciedade, auxiliando as pessoas que desejam perder peso.

O chá pode ser utilizado externamente ou consumido agindo de dentro para fora.

Na medicina popular, a casca raspada e fervida é utilizada no tratamento da diarreia.

As sementes moídas podem ser usadas como antídoto para picadas de cobra.

O óleo da castanha possui propriedades antifúngicas.

O caju é o pseudofruto do cajueiro.

Chá de Cajú Emagrece?

A infusão com o pó da casca do caju é laxante, diurética e depurativa, atuando como laxante natural.

A casca de cajueiro ajuda o seu organismo a funcionar normalmente, devolvendo o movimento ao seu trato digestivo.

Enquanto isso, retira as substâncias tóxicas presentes por meio da urina, limpando o sangue.

Esse melhor funcionamento também pode ajudar você a perder peso.

Prepare uma infusão com o pó da casca e água fervente. Beba três vezes ao dia, antes das principais refeições e o seu organismo irá funcionar melhor.

Chá de Folha de Cajú Para Diabetes:

A casca e folhas de cajueiro possuem efeito antidiabético e suas gorduras monoinsaturadas protegem o coração e reduzem o nível de triglicerídeos, evitando doenças coronarianas e diabetes.

Separe uma colher (chá) do pó da casca do caule do cajueiro e uma xícara de água.

Ferva tudo durante cinco minutos. Depois retire do fogo e deixe esfriar. Feito isso, passe o líquido por uma peneira ou pano limpo para coar. Tome esse chá duas vezes ao dia.

Outros Benefícios do Chá de Cajueiro:

É rico em propriedades medicinais, isso pode ser percebido a partir dos efeitos adstringente, antidiabético, anti-hemorrágico, anti-inflamatório, antirreumático, antitérmico, ulcerogênica, cáustico, diurético, laxante, purgante, tônico e vermífugo.

Toda parte da planta pode ser utilizada.

A espécie Anacardium occidentale faz parte da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS), constituída de espécies vegetais com potencial de avançar nas etapas da cadeia produtiva e de gerar produtos de interesse do Ministério da Saúde do Brasil.

Chá de Cajú Nome Popular:

Caju, acaju, acajaíba, oacaju, anacardo, acaju-açú, acajuba, acajuíba, cacaju, acaju-pakoba, acaju-piranga, caju-banana, caju-da-praia, caju-de-casa, caju-manso, caju-manteiga.

Chá de Cajú Nome Científico:

Anacardium occidentale L.

Chá de Cajú Receita:

Componentes: casca do caule e ramos, pedúnculo, casca da castanha, raiz, folhas, frutos, sementes. 10 gramas de casca do caule

Quantidade: água 1 litro.

Como Preparar Chá de Cajú:

Infusão e Decocção. Usar 10g da casca do caule e dos ramos em 1 litro de água.

Chá de Cajú Propriedades Medicinais:

Antidiabética, adstringente, antidiarreica, depurativa, tônica, antiasmática, antisséptica, anti-inflamatória, vitaminizante, depurativa, expectorante, vermífuga, diurética, eupéptica.

Chá de Cajú É Bom Para Que?

Afta, asma, avitaminose C, calo, cárie, catarro, congestão, constipação, debilidade, dermatose rebelde, diabetes, diarreia, disenteria, dispepsia, dor de dente, dor de estômago, escorbuto, estomatite, memória, febre, ferida, feridas na boca e garganta, hemorragia, hipertensão, inchaço, inflamação, inflamação da garganta, inflamação vaginal, lepra, náusea, nematicida, queimadura, repelir insetos, resfriado, reumatismo, sarda, sífilis, tosse, tumor, úlcera, verruga.

O óleo da casca de caju é tóxico para muitos microrganismos causadores de doenças, como bactérias Staphylococcus.

Como Fazer o Chá de Cajú:

Uso Interno. Acima de 12 anos. Infusão e Decocção. Use 10 g da casca do caule e dos ramos em um litro de água em fervura. Desligue o fogo e deixe repousando por 30 minutos. Tome 1 xícara (chá) 2 vezes ao dia.

Uso Interno. Acima 12 anos. Decocção. Usar 2 colheres (sopa) das folha e cascas do cajueiro em pedaços pequenos para 1 litro de água.

Misture os dois e leve ao fogo e após a fervura deixe cozinhar por aproximadamente 10 minutos. Após este período desligue o fogo e deixe abafado por mais 10 minutos. É indicado que seja consumido 1 xícara de 3 a 4 vezes ao dia.

Uso Externo. Acima de 12 anos. Infusão. Coloque 1 colher (sopa) do pó da casca do caule em 1 copo de água em fervura. Desligue o fogo, deixe em repouso por 24 horas e coe em uma peneira.

Use para fazer bochechos, gargarejos em aftas e inflamações de garganta ou para lavar feridas infeccionadas.

Pode ser aplicado diretamente na pele para tratar problemas de pele como frieiras e inflamações vaginais.

Diabetes:

Coloque 1 colher (chá) do pó da casca do caule do caju vermelho em 1 xícara (chá) de água em fervura, desligue o fogo, espere esfriar e coe em uma peneira. Tome 1 xícara (chá) 2 vezes ao dia.

Feridas, infecção da garganta:

Coloque 1 colher (sopa) do pó da casca do caule em 1 copo de água em fervura. Desligue o fogo, deixe em repouso por 24 horas e coe em uma peneira. Use para fazer bochechos, gargarejos ou para lavar feridas infeccionadas.

Diarreia, disenteria:

Coloque 3 colheres (sopa) de folhas novas e frescas, cortadas em pedaços bem pequenos em 1/2 litro de água em fervura. Deixe ferver por 10 minutos e coe. Tome 1 copo toda vez que evacuar. No caso de crianças deve ser dada metade da dose.

Frieira, cansaço dos pés:

Coloque 1 colher (chá) de casca do caule em 1 litro de água em fervura. Deixe ferver por 15 minutos e coe em uma peneira.

Despeje em uma bacia e acrescente mais 2 litros de água quente. Pode ser feito banho de assento com casca de cajueiro. Mergulhe o local afetado (pés ou mãos), por 10 a 15 minutos. Repetir a aplicação até a melhora.

Chá de Casca de Cajueiro Contra Indicações:

Algumas pessoas são alérgicas à castanha-de-caju, contudo, tais castanhas costumam ser menos alérgicas em comparação com outros tipos de nozes e amendoins.

As cascas das castanhas possuem urushiol, que em altos níveis podem causar uma erupção cutânea alérgica em contato com a pele conhecida como dermatite de contato induzida por urushiol.

A castanha contém uma oleorresina cáustica conhecida como LCC (líquido da castanha-de-caju), cuja composição é principalmente de ácido anacárdico, cardol (11,31%) e seus derivados.

O LCC causa forte irritação na pele, deixando cicatrizes quase indeléveis que jovens usam para fazer um tipo primitivo de tatuagem.

É espesso, de cor escura, indicado para verrugas, calos, edemas, manchas na pele e tecidos de neoformação.

O uso em estado fresco da castanha pode provocar lesões na pele, pois é terrivelmente cáustico.

Quando as sementes são torradas perdem esta propriedade, tornando-se comestíveis, sendo um alimento saboroso, excitante e usado nos regimes de emagrecimento.

São valorizadas pela sabedoria popular como fortificante da memória.

O óleo é um irritante de pele e o vapor do óleo é irritante se for inalado.

Veja também:

Fontes Consultadas:

  1. BALMÉ, F. Plantas Medicinais. Editora Hemus, São Paulo. 2004.
  2. CORRÊA, M. P. Dicionário de Plantas Úteis do Brasil. Ministério da Agricultura, Rio de Janeiro. 1991.
  3. STASI, L. C.; HIRUMA-LIMA, C. A. Plantas Medicinais na Amazônia e na Mata Atlântica. Editora UNESP, São Paulo, 2a ed. 1989.
  4. LORENZI, H.; MATOS, F. J. A. Plantas Medicinais no Brasil – Nativas e Exóticas. Instituto Plantarum, Nova Odessa, 2.ed. 2008.
  5. MARTINS, J. E. C. Plantas medicinais de uso na Amazônia. CEJUP, Belém, 2a ed. 1989.
  6. PANIZZA, S. Plantas que Curam – Cheiro de Mato. IBRASA, São Paulo, 4a ed. 1997.
  7. SILVA, S.; TASSARA, H. Frutas Brasil. Empresa das Artes, São Paulo. 2005.
  8. The Plant List: Anacardium occidentale.
  9. Wikipédia: Anacardium occidentale.
  10. Embrapa: Sistema de Produção do Cajueiro.

As informações deste artigo não visam o tratamento de doenças específicas, possuem apenas um caráter informativo de educação em saúde!

Por este motivo, não devem ser utilizadas para o auto-diagnóstico, o auto-tratamento e a auto-medicação. Procure sempre seu médico para atendimento e tratamento.

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