Café verde é a nova moda para emagrecer
Usado em cápsulas o café verde pode ser associado a dietas e exercícios físicos.
Queimar gordura não é das tarefas mais fáceis. Sem contar que o efeito sanfona, muito comum, principalmente entre mulheres, faz com que os músculos que foram embora juntinho com a gordura não voltem para acompanhá-la.
No entanto, usar um complemento que acelere o metabolismo pode auxiliar no trabalho árduo, sempre com a consulta de um nutricionista ou endocrinologista.
De acordo com a nutricionista Claudia Mendonça, um estudo realizado e apresentado na Sociedade Norte-americana de Química (da sigla em inglês ACS), o café verde mantém suas propriedades naturais e por isso emagrece mais rapidamente que o torrado.
O estudo apresentou resultados de redução de medidas em aproximadamente 10% em pessoas com sobrepeso e obesas, ministrado durante seis meses, em dosagens diferentes.
Por ter as substâncias cafeína, polifenois e ácido clorogênico em sua composição básica em maior grau do que no café torrado, o café verde favorece a queima da gordura ao acelerar o metabolismo.
No entanto, Claudia alerta que, como todo produto complementar à dieta, não se deve vacilar.
Não adianta tomar as cápsulas de café verde e tomar um pote de sorvete por dia que não fará o efeito desejado.
Além disso, das substâncias presentes em maior escala no café verde, segundo os autores da pesquisa, a cafeína é a primeira a auxiliar no emagrecimento.
Entretanto, é o ácido clorogênico o maior responsável por reduzir a absorção de açúcar pelo organismo e fazer com que o corpo procure novas fontes de energia, como a gordura.
Café verde: é preciso estar bem para o consumo
Para consumir a nova promessa emagrecedora é preciso estar saudável. O produto, segundo Claudia, segue uma série de recomendações contra o uso do café verde em pessoas ansiosas, nervosas, que possuam hipertireoidismo ou sejam magras, além de ser contraindicado em crianças, idosos e gestantes.
Outros casos devem ser observados. Se o paciente interessado tiver depressão, gastrite crônica ou úlcera duodenal, por exemplo, cada caso deve ser avaliado por um profissional e acompanhado de perto.
O café é conhecido por atingir em cheio as pessoas com problemas estomacais. Segundo Claudia, em pacientes com doenças neurológicas como depressão e ansiedade, o acompanhamento deve ser feito por um psicólogo, em conjunto com psiquiatra.
Por ser estimulante, de repente, em casos de depressão, o café verde pode ser recomendado. Mas é preciso estudar caso a caso. Além disso, pacientes hipertensos também não devem consumir o produto, uma vez que ele tem ação estimulante.
Para saber a dosagem correta também é necessário buscar ajuda profissional. Dependendo do caso o café verde pode ser ministrado entre duas e três vezes ao dia, com 30 minutos de antecedência às refeições café da manhã, almoço e lanche da tarde.
À noite, antes do jantar, por exemplo, o consumo não é aconselhado, uma vez que pode atrapalhar o sono do paciente.
Claudia alerta ainda que, um estudo recente da Escola Paulista de Medicina, ainda em andamento, liga o consumo de café torrado ao aumento do colesterol ruim (LDL), por conter também as substâncias gordurosas cafestol e o kahweol.
Mas a nutricionista salienta que nem tudo está perdido: o cafezinho consumido em casa, geralmente coado em filtro de papel e de pano, está livre dessas substâncias, uma vez que elas são retidas no coador. O importante é tomar cuidado com a quantidade (no máximo três por dia) e também com o expresso.
Além disso, a boa notícia é que o café verde está livre do cafestol, uma vez que este só é liberado com o processo de torra do café.
Fonte: R7
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