Chá de Guaco: Combate Bronquite, Asma e Tosse e tem Ação Expectorante
Chá de Guaco: erva é originária do Sul do Brasil, a planta era muito usada pelos índios para tratar picadas de cobra, mas ficou famosa mesmo pelos efeitos contra problemas respiratórios, cada vez mais confirmados pela ciência.
Chá de Guaco Benefícios:
Indicada para aliviar sintomas de bronquite, asma e tosse, as folhas de guaco têm ação paliativa nos casos agudos de doenças respiratórias. Elas diminuem o processo inflamatório e têm ação antimicrobiana.
Além disso, os compostos da planta, entre eles, a cumarina, relaxam a musculatura do aparelho respiratório e dilatam os canais por onde passa o ar.
O guaco compreende várias espécies semelhantes que são usadas praticamente para os mesmos fins medicinais.
Vídeo Explicativo sobre o Chá de Guaco:
Chá de Guaco Combate o Inchaço:
O guaco é uma erva que também é dotada de propriedades sudoríficas. Isso significa que o seu chá pode estimular, provocar ou induzir a transpiração. Isso colabora com a eliminação do excesso de líquido do corpo, que também fica retido, trazendo o indesejável inchaço.
As espécies de guaco (Mikania glomerata e Mikania laevigata) têm uso científico comprovado como expectorante nas preparações infusão, tintura e xarope.
As espécies Mikania glomerata, Mikania cordifolia, Mikania laevigata e Mikania guaco fazem parte da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS).
Chá de Guaco Nome Popular:
Guaco, erva-de-cobra, erva-das-serpentes, cipó-catinga, erva-de-cobra, coração-de-jesus e uaco.
Chá de Guaco Nome Científico:
Mikania glomerata Sprengel.
Receita Chá de Guaco:
Componentes: folhas secas. 3 colheres (sopa)
Quantidade: água 1L
Chá de Guaco Como Preparar:
Infusão. Usar 6 colheres (sopa) de folhas verdes ou 3 colheres (sopa) de folhas secas para 1 litro de água fervente.
Chá de Guaco Propriedades Medicinais:
Broncodilatador, antisséptico, expectorante, antiasmático, febrífugo, sudorífico, anti-reumático, cicatrizante, diurético, emoliente.
Chá de Guaco Para que Serve:
O chá de guaco é bom para ser usado nas afecções do aparelho respiratório: bronquite crônica, asma e tosses; nas dores de origem reumática, febre, dermatites, ferimentos, afecções da orofaringe.
Os constituintes do guaco relaxam a musculatura lisa das vias aéreas e estimulam a secreção do muco, facilitando a expulsão do catarro pela tosse, portanto promove uma ação broncodilatadora, expectorante e antiasmática.
Nos estados febris, promove aumento da sudorese e aumenta a diurese.
Possui ação febrífuga e diurética. Forma uma película ou uma espécie de filme protetor quando aplicado sobre a pele. Exerce efeito emoliente, depurativo e cicatrizante.
É usada também como cicatrizante de úlceras, feridas e para tratar varizes, além de funcionar como emoliente em eczemas e coceiras.
Chá de Guaco Como Fazer:
Uso Interno. Infusão. Usar 6 colheres (sopa) de folhas verdes ou 3 colheres (sopa) de folhas secas para 1 litro de água fervente. Adultos devem tomar 1 xícara; crianças até 5 anos 1/3 de xícara e as que tenham entre 5 e 12 anos, meia xícara 3 a 4 vezes ao dia.
Uso Interno. Infusão. Para acalmar o peito. Despeje 1 xícara (chá) de água fervente sobre 1 colher (sopa) de folhas picadas. Abafe por 10 minutos e coe. Tome duas vezes por dia.
Uso Externo. Tintura. A tintura pode ser feita deixando-se em infusão 100 gramas das folhas trituradas de guaco em 300ml de álcool a 70°GL para ser usada externamente, depois de filtrada, aplicar em fricções ou compressas nas partes afetadas por traumatismos, nevralgias, prurido (coceira) e dores reumáticas.
Uso Interno. Xarope. O xarope deve ser preparado em banho-maria, usando-se as folhas secas ou frescas picadas, que são colocadas em calda preparada com 1 copo de água (200 ml) e 4 copos de açúcar mascavo ou 2 copos de açúcar cristal. Após a fervura da calda, acrescentam-se 2 colheres (sopa) de folhas secas ou 4 colheres (sopa) de folhas verdes picadas.
Deixe aquecer por 3 a 5 minutos cuidando para que a temperatura não ultrapasse os 80º C, pois não pode ferver, esfriar, coar e colocar em frasco de vidro esterilizado (fervido) e bem tampado. Guarde na geladeira pelo prazo máximo de 15 dias.
Para adultos recomenda-se 1 colher (sopa) 3 a 4 vezes ao dia. Para crianças menores de 5 anos usar 1/3 da dose do adulto. Para menores entre 5 a 12 anos usa-se a metade da dose do adulto, também 3 a 4 vezes ao dia.
Chá de Guaco Efeitos Colaterais e Contraindicação:
Os efeitos colaterais do guaco incluem hemorragias, aumento dos batimentos cardíacos, vômitos e diarreia quando é administrado em doses elevadas.
O guaco contém cumarina que pode apresentar um agravamento nos quadros de falta de ar e tosse em pessoas com alergia a cumarina.
Não deve ser utilizado por mulheres com menstruação abundante porque aumenta o fluxo.
Não é indicado para grávidas, crianças menores de um ano, pessoas com distúrbios de coagulação ou doenças crônicas do fígado.
Não utilizar em caso de tratamento com anti-inflamatórios não esteroides.
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Fontes Consultadas:
- NOLLA, D.; SEVERO, B. M. A.; MIGOTT, A. M. B. Plantas Medicinais. Editora Universitária UPF, Passo Fundo. 2005.
- ESALQ/USP (1999): Manejo e Produção de Plantas Medicinais e Aromáticas.
- ESALQ/USP (1999): Cultivo de Horta Medicinal.
- Revista Brasileira de Plantas Medicinais (2012): Farmacobotânica, fitoquímica e farmacologia do guaco.
- ALBINO, R. Pharmacopéia dos Estados Unidos do Brasil. 1ª edição. 1926.
- CORRÊA, M. P. Dicionário das Plantas Úteis do Brasil. IBDF. 1984.
- OLIVEIRA, F.; AKISUE, G.; AKISUE, M. K. Farmacognosia. 1ª edição. 1996.
- COIMBRA, R. Manual de Fitoterapia. 2ª edição. 1994.
- TESKE, M.; TRENTINI, A. M. Herbarium Compêndio de Fitoterapia. Herbarium. Curitiba. 1994.
- The Plant List: Mikania laevigata.
- Wikipédia: Mikania laevigata.
- MINISTÉRIO DA SAÚDE. Informações Sistematizadas da Relação Nacional de Plantas medicinais de interesse ao SUS. 2018.
- COSTA Eronita. Nutrição & Fitoterapia. 2º. Brasil: Vozes Ltda, 2011. 168-169.
- CZELUSNIAK, K.E et al. Farmacobotânica, fitoquímica e farmacologia do Guaco: revisão considerando Mikania glomerata Sprengel e Mikania laevigata Schulyz Bip. ex Baker. Revista Brasileira de Plantas Medicinais. 14. 2; 400-409, 2012.
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