Geleia real pode ter a chave para a cura do Alzheimer
A proteína royalactina, presente na geleia real e responsável por transformar as poucas operárias escolhidas em uma colmeia para se tornarem rainhas, pode ter a chave para o tratamento de várias doenças, incluindo o mal de Alzheimer.
A substância já é amplamente vendida como possível ajudante no combate ao envelhecimento, aumento da fertilidade e melhoria do sistema imunológico.
Todos esses benefícios carecem de pesquisas para serem comprovados pela ciência, mas um anúncio recente torna o cenário promissor.
Pesquisadores da Universidade de Stanford publicaram na última terça-feira (4) um estudo afirmando que a geleia real possui alto potencial para basear tratamentos para problemas como desgaste muscular e doenças neurodegenerativas, a exemplo do Alzheimer.
O estudo revelou que a royalactina, principal componente da geleia real, é capaz de ativar uma rede de genes que reforça a capacidade de renovação das células-tronco.
Ou seja, a importante proteína permite que um organismo produza mais células-tronco que a média, podendo usar as novas células na reparação de danos internos.
Embora ainda não tenham chegado aos humanos, os estudos já provaram que a geleia real pode melhorar o tempo de vida de alguns animais.
A equipe de Stanford mostra em sua pesquisa que alguns camundongos tiveram seu tempo de vida aumentado quando em contato com a royalactina.
Propriedade da principal proteína da geleia real também foi encontrada em humanos
Após os primeiros resultados, os pesquisadores decidiram investigar se havia alguma proteína de estrutura semelhante nos seres humanos, já que existem proteínas com os mesmos efeitos em espécies distintas.
E encontraram. Presente no organismo durante a fase embrionária, a nova proteína é tida como construtora do suprimento de células-tronco no embrião.
Na hora de nomear a descoberta, o coordenador do estudo, Kevin Wang, conta ao The Guardian que sugeriu “Beyoncé” – “um bom nome para uma abelha rainha humana”, afirmou.
A cantora pop também é conhecida por Queen Bey, cuja sonoridade se assemelha a “abelha rainha” (“queen bee”, em inglês). Porém, o nome escolhido foi “Regina”, que significa “rainha” em latim.
Fonte: Exame
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