Chá de Louro: Combate Dor Muscular, Artrite, Fungos nas Unhas, Tosse e Bronquite

Chá de Louro: Combate Dor Muscular, Artrite, Fungos nas Unhas, Tosse e Bronquite

Chá de Louro: planta originária da Ásia Menor. Atualmente o loureiro cresce em todo o Mediterrâneo.

Na Grécia antiga, as folhas de louro eram símbolo de glória e imortalidade e coroavam os heróis olímpicos e poetas. Tanto que originaram a expressão “colher os louros da vitória”.

O símbolo também foi adotado pelos imperadores romanos. Árvore consagrada ao deus Apolo, acreditava-se que o hábito de mascar suas folhas abria a percepção a outras realidades.

Na medicina alternativa, o óleo diluído do loureiro é utilizado para deslocamentos, artrite e reumatismo.

Chá de Louro
Chá de Louro Combate Dor Muscular, Artrite, Fungos nas Unhas, Tosse e Bronquite

Benefícios do Chá de Louro:

O chá de louro é usado para aliviar dor de estômago e cólicas, além de promover a digestão, ele ajuda soltar os gases intestinais.

O banho de ervas é preparado para aliviar dores musculares. As bagas quando usadas em forma de enxaguante, combatem a alopecia (calvície).

O chá de louro é usado para combater fungos que aparecem nas unhas. Tosses e bronquites são tratadas com aplicação de cataplasma.

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O chá de louro é rica fonte de vitaminas e antioxidantes:

A folha de louro é fonte de vitamina A e vitamina C, minerais como o potássio e selênio, além de possuir antioxidantes que mantém a pele saudável e brilhosa.

O chá de louro atua no fortalecimento da imunidade, dos músculos e é benéfico para a visão, devido a atuação vitamina A.

O chá de louro ajuda a regular o fluxo menstrual:

A folha de louro contém propriedades que estimulam o útero e ajudam a liberar o fluxo menstrual com mais facilidade.

É indicado para pessoas que sofrem com a amenorreia, que é a falta de menstruação mesmo em período fértil, logo, o chá de louro ajuda na regulação do ciclo menstrual.

Chá de louro combate o estresse e a ansiedade:

O chá de louro possui propriedades calmantes, mas que não causam sonolência, trata-se de uma ótima alternativa para quem precisa relaxar o corpo e a mente.

Chá de Louro ajuda no tratamento de diabetes:

O chá de louro tem a capacidade de regular os níveis de açúcar no sangue, podendo ser utilizada para ajudar no tratamento da diabetes.

O louro também pode ser utilizado para tratar problemas de pele, como dermatite, por exemplo. Sendo, nesse caso recomendado o uso externo, entretanto, é necessário que o uso seja feito com a ajuda e orientação de um médico ou dermatologista, pois pode haver reações alérgicas.

Na aromaterapia, é usado para tratar dores de ouvido e hipertensão. O extrato de loureiro é usado em forma de pomada para feridas.

Atualmente é muito usada para garantir boa digestão, graças aos seus taninos e substâncias amargas. Também tem ação antiséptica e calmante.

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Louro Nome Científico:

Laurus nobilis L.

Receita de Chá de Louro:

Componentes: folha, fruto (óleo), semente. 4 folhas

Quantidade: água 500 mL

Como Preparar Chá de Louro:

Infusão. Usar 4 folhas de louro em 500 mL de água.

Propriedades Medicinais do Chá de Louro:

O chá de louro é analgésico, antinevrálgico, antisséptico, antiespasmódico, aperiente, adstringente, carminativo, colagogo, diurético, emenagogo, febrífugo, hepatoestimulante, inseticida e estimulante natural, por exemplo.

Para que Serve o Chá de Louro?

O chá de louro estimula a micção, reumatismo, contusão, bronquite, mancha e cicatriz da pele, regulariza o fluxo menstrual, agiliza o parto, aumenta ação da insulina, vertigem, tonifica o couro cabeludo e age como relaxante muscular aliviando dores e contusões.

Como Fazer Chá de Louro:

Uso Interno. Acima de 12 anos. Infusão. Usar 4 folhas de louro em 500 ml de água. Ferva a água e quando levantar fervura, desligue o fogo e adicione as folhas de louro. Deixe descansar por 10 minutos. Tomar duas vezes durante o dia, uma vez pela manhã e outra pela noite.

Nota:  é importante que não sejam consumidas mais do que 4 folhas de louro diariamente, sob risco de hiperdosagem e intoxicação.

Chá de Louro Efeitos Colaterais e Contraindicação:

O uso do louro, através do chá ou mesmo de outras formas, deve ser controlado e não deliberado. O consumo excessivo desta folha é capaz de causar intoxicação no organismo, por isso é necessário atenção.

O consumo das folhas de louro não é recomendado para mulheres em fase de amamentação ou grávidas, já que pode estimular o aborto.

Quantidades excessivas de louro podem causar sonolência, já que essa planta possui efeito calmante e é capaz de desacelerar o sistema nervoso, por exemplo, além de causar alterações gastrointestinais, cólicas abdominais e dor de cabeça, por exemplo.

Devido à sua capacidade de controlar os níveis de açúcar, o consumo excessivo de louro também pode diminuir muito os níveis de açúcar no sangue, causando hipoglicemia.

No entanto, é importante que o consumo das folhas de louro seja feito conforme a orientação do nutricionista, médico ou fitoterapeuta para que seja indicada a quantidade ideal que não resulte em efeitos colaterais.

Atenção! Não confundir com outros louros, nativos da América, como o louro-preto (Nectandra amara), o louro sassafrás-americano (Sassafras albidum) e o sassafrás-do-brasil (Ocotea pretios).

Veja também:

Fontes Consultadas:

  1. FRANCO, L.C.L.; LEITE, R. C. Fitoterapia para a mulher. Corpomente, Curitiba, 375p. 2004.
  2. Plants for a Future: Laurus nobilis.
  3. Wikipédia: Laurus nobilis.
  4. The Plant List: Laurus nobilis.
  5. CORRÊA, M. P. Dicionário das plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas. Rio de Janeiro: Ministério da Agricultura, 1984.
  6. CRUZ, G. L. Dicionário das plantas úteis do Brasil. 5.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Russel, 1995.
  7. DI STASI, L. C.; HIRUMA-LIMA, C. A. Plantas medicinais na Amazônia e na Mata Atlântica. 2.ed. São Paulo: UNESP, 2002.
  8. LORENZI, H.; MATOS, F. J. A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. Nova Odessa: Plantarum, 2002.
  9. MARTINS, J. E. C. Plantas medicinais de uso na Amazônia. Belém: CEJUP. 1989.
  10. SANGUINETTI, E. E. Plantas que curam. Porto Alegre: Rígel, 1989.

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